domingo, 25 de abril de 2010

Vazio, frio e só

O vazio da noite, como sempre
E sua frieza pouco modesta
A Lua solitária, como sempre
E sua grandeza que liberta

Liberta a alma e os pensamentos de um poeta
Liberta o choro das almas machucadas
Faz nascer os suspiros de um apaixonado
E faz raivosa as almas delicadas

O vazio da noite, como sempre
A Lua solitária, como sempre
E seu brilho lá em cima
Que banha os corpos incandescentes

A noite vazia, como sempre
Eu sozinho como a Lua
A noite fria como eu
A Lua, eu e a noite pura.

Toda pureza da noite e seus mistérios
Seu ar sombrio e tranquilo
Que faz nascer tantas gerações
E que, como sempre, tem o vazio.